Ídolos em nós: A estátua de Nabudonosor continua em nosso meio
“O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro,
cuja altura era de sessenta côvados e a sua largura de seis côvados;levantou-se
no campo de Dura, na província de Babilônia. Então se ajuntaram os sátrapas, os
prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros
......para a consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado, e
estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.”Daniel 3: 1
-2
Nós não temos um rei Nabucodonosor
para nos obrigar a adorar sua imagem, ou
seja, impor sua vontade. Em contrapartida temos uma mídia muito poderosa que tenta incutir em nós
certas ideias, práticas e comportamentos socialmente aceitos como se fossem
corretos e melhores. Aliás, a função desta é convencer a todos que tudo o que é
apresentado é bom, verdadeiro e necessário. Facilmente podemos constatar que a aparência é interessante e atraente, mas não menos perigosa.
O consumismo desenfreado, a falsa
impressão da necessidade de ter muitas roupas, comida, carros etc. Uma super
valorização do que é material.
O excesso de vaidade, o culto à
beleza... que muitas vezes para se obter a imagem perfeita faz-se cirurgias
desnecessárias culminando em mortes prematuras. Homens, mulheres e jovens que
chegam aos extremos (anoréxicos e bulímicos) porque não aceitam seu biotipo. Porque
a modelo da capa é o exemplo da
perfeição.
Sem contar os modismos: “do ficar com A, com B, com C, do quanto mais
beijar melhor.... Também tem a lei dos mais espertos; levar vantagem em tudo...
Muitas novelas, desenhos, filmes e
tantas programações impregnadas de mensagens que induzem ao erro, sugestionando
aos poucos – como se fosse um conta-gotas - que tais informações são positivas.
É evidente que não se pode
radicalizar.... tem muitas coisas interessantes, informações necessárias que
nos ajudam em todos as áreas da sociedade. Precisamos aprender a selecionar o
que é importante assistir, ler e ouvir. Ocorre que
internalizamos certos conceitos que na maioria das vezes são contrários à
vontade de Deus.
Deus espera que não nos curvemos
diante de estátuas espirituais, de
deuses internos
que passamos a adorar, e a dedicar muito do
nosso tempo naquilo que é passageiro. Ás
vezes sem perceber permitimos que façam
parte das nossas vidas, fazendo com que nos tornemos seus escravos. Deuses que sutilmente habitam na alma e dizem: Vai
fundo!!! Pode fazer, não tem nada a ver....
Nabucodonosor, homem muito
orgulhoso, desejava mostrar que era o “cara”. Queria ostentar poderio, força, majestade a todos os seus
súditos, do grande ao pequeno. Ele buscava aceitação para os seus projetos
políticos. Para resposta negativa a sanção era a morte. Atualmente, quando não
aceitamos certas imposições sociais somos presos, processados ou até mesmo
mortos, ou somos considerados estranhos, preconceituosos, mente fechada...de
uma maneira ou de outra tentam nos
silenciar. Qualquer que seja o motivo, importa agradarmos a Deus.
Negando a fé, nega-se a Deus, fazendo isso morremos espiritualmente e ficamos
distantes Dele. Sejamos como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego: Fiéis e
determinados!
“E, se não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantastes.”
Daniel 3: 18
Por Cristiane Oliveira
0 comentários:
Postar um comentário